segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O olho do vizinho


Especial para o Jornal do Lago Norte


Confesso que fiquei assustada ao ver no noticiário que o número de furtos em residências do Lago Norte quase dobrou. Em julho deste ano, foram furtadas seis casas a mais que no mesmo período do ano passado. Ao acompanhar a matéria, uma situação me chamou a atenção. Na QL 14, a vizinhança resolveu fazer a segurança por conta própria.  Em cada casa, o morador pode acompanhar o que acontece nas 16 residências da rua. Sem dúvida, uma tranquilidade para todos que vivem ali. 

Tem gente que morre de medo de olho gordo do vizinho. Mas, na situação descrita, podemos perceber que o olho do vizinho pode trazer inúmeras vantagens. Uma vez, quando adolescente, estava sozinha em casa. Meus pais ainda não haviam chegado do trabalho. Um cara, mal encarado, entrou no quintal. 

Por sorte, a minha rua é muito unida e logo o telefone tocou. Era uma vizinha. “Fernanda, tranque as portas, uma pessoa entrou aí”. Nossa, quando vi pelo vidro da janela, confirmei o fato. Era um cabeludo que, certamente, não estava com boas intenções. Foi aí que outro vizinho resolveu tomar uma atitude e, de longe, perguntou o que o rapaz queria. Ele, assustado, resolveu fugir.

Então, já que o perigo mora ao lado, e a segurança não está lá essas coisas, que tal seguirmos o exemplo dos moradores da QL 14?  Se não for possível a instalação de câmeras, sem problemas. É só ficar de olho e avisar o colega ao lado. Precisamos uns dos outros para sobreviver. Afinal, quem vive isolado da sociedade? Sem titubear: a união faz a força.  

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