terça-feira, 31 de maio de 2011

Namoro moderno

Ultimamente, tenho pensando sobre os namoros adolescentes. No mundo contemporâneo, garotos de 15 anos já levam um relacionamento sério.  Acredito que devido à maturidade dos jovens de hoje em dia. A cada geração, notamos o progresso. É só analisarmos as crianças. Bem espertas. É cada pergunta que aparece. Muitas vezes, ficamos de boca aberta. “Já acharam o Bin Laden?” Ouvi essa indagação de um menino de quatro anos, na época do atentado ao World Trade Center. Hoje, com quase 14, já deve até ter uma tese sobre a morte do terrorista.

Para mim, é absolutamente normal que adolescentes tenham relacionamentos afetivos. Acredito que na faixa etária, entre 11 e 14 anos, nem sempre 'coisitas' a mais acontecem. Porém, a partir dos 15, quando a garotada está com o corpo mais desenvolvido, a situação é outra. Mas isso faz parte do amadurecimento. Acredito que proibir não é a melhor alternativa. Se atualmente as coisas estão mais rápidas, é necessário que os pais acompanhem as mudanças para orientarem melhor os filhos.

Além disso, frequentemente, acompanhamos em noticiários que o quesito segurança, no Brasil, está cada vez mais precário. Dessa forma, é preferível que os jovens namorem em casa. Muitos dormem na casa do namorado (a), no mesmo quarto, com o consentimento dos pais. Mas dá para entender. Nos dias de hoje, a rua está muito perigosa. Vai que eles resolvem ir a lugares propícios a assaltos ou, até mesmo, sequestros relâmpagos. Melhor não arriscar e aceitar a modernidade. Acho mais sensato.

Já ouvi de psicólogos  que namoros na adolescência são necessários para o desenvolvimento do ser humano. Ajuda na formação da personalidade, além de contribuir com a autoestima. E o fato de estar apaixonado? Ah, aí sim, o coração e o sistema nervoso agradecem. Nós adultos já passamos por essa descoberta. Sendo assim, aos pais que sofrem com os namoros adolescentes, um aviso: não é proibindo que ajudarão os filhos.  Que tal orientar? Assim, além de criar uma proximidade maior com os adolescentes, evitarão que, após nove meses, apareça uma surpresinha.

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