Especial para o Jornal do Lago Norte
O
Natal se aproxima e, com ele, muitas mudanças pelas ruas do Lago Norte. Em
homenagem à data, as casas ganham luz e uma decoração pra lá de especial. Não
só a árvore natalina ganha pisca-pisca, mas também as plantas do jardim e a fachada
das residências. Sem contar com as diferentes guirlandas que enfeitam a porta
de entrada e vários Papais Noéis pendurados nas janelas. É, em dezembro, tudo
fica mais bonito.
Quando
criança, lembro de um concurso da rua mais bela. Acredito que foi realizado
pela Prefeitura da Península Norte e a Administração Regional. Passeávamos
pelas quadras do bairro para apreciar as decorações. Naquela época, não lembro
bem o ano, o espírito natalino tomou conta dos moradores e os vizinhos se
uniram pela causa. Tudo bem, o incentivo foi um automóvel zero quilômetro como
prêmio. Mas isso é apenas um detalhe. Cá entre nós, a impressão que tive é que,
finalmente, comemorei a data no Polo Norte.
Este
ano, resolvi ajudar. Mas não na parte decorativa. Até porque, aqui em casa, não
fomos acostumados a enfeitar o ambiente para receber o Natal. Porém, colaborei
por meio da caridade. Acho que nunca havia participado de um evento beneficente
como esse. E não é que me fez um bem danado ver aquelas crianças carentes com
os olhinhos brilhando ao receber um presente. Eu indico.
Penso
que o espírito natalino vai além da árvore de natal, do Papai Noel, do
pisca-pisca e das guirlandas penduradas na porta de entrada. São válidos os
apetrechos para comemorar o nascimento de Jesus Cristo. Mas a data é mais do
que isso. O Natal é sinônimo de reflexão, de caridade, de amor ao próximo. É também
o momento de avaliarmos nossas atitudes perante a família, amigos e inimigos e
claro, a Deus. Como diria o nosso querido Chico Xavier: “O Cristo não pediu
muita coisa. Não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes
sacrifícios. Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros”. Que tal refletir
sobre isso?
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